domingo, 5 de outubro de 2008

Silent Hill, mais violento , mais real


A violenta série Silent Hill ganha em detalhes e realismo ao chegar ao PlayStation 3 e ao Xbox 360 com Homecoming, versão protagonizada por um novo personagem, o ex-soldado Alex Shepherd, que procura o irmão perdido.

A trama conduz o protagonista até as ruas de Silent Hill, onde sombrios terrores o aguardam. A atmosfera da franquia tem um inconfundível clima cinematográfico --aliás, já rendeu um longa-metragem para o cinema, em 2006.

Reprodução
Cenários tétricos e ação violenta marcam à estréia de Silent Hill nos videogames de nova geração; game foi banido na Austrália
Cenários tétricos e ação violenta marcam à estréia de Silent Hill nos videogames de nova geração; game foi banido na Austrália

O jogo explora a experiência militar de Alex, principalmente nos combates, em movimentos ofensivos, defensivos e até mesmo em esquivas.

Ele é capaz de manejar armas e ganchos com cordas, o que será essencial para se manter vivo. Tal talento é uma novidade de Homecoming, pois os personagens anteriores não eram tão preparados.

A lanterna e o rádio, itens clássicos que não apareceram na versão anterior, estão de volta. Homecoming usa a escuridão para passar a sensação de medo, logo a lanterna é praticamente auto-explicativa. Já o rádio funciona como uma espécie de radar, pois Alex ouve interferências toda vez que há uma criatura por perto.

Horror real

No PS3 e Xbox 360, o game não apenas oferece gráficos de qualidade inédita para a série, especialmente efeitos de iluminação, mas também um especial cuidado com a física, que torna os cenários mais verossímeis e interativos. Durante os combates, ao esbarrar em uma mesa, por exemplo, o objeto vai se movimentar como aconteceria na vida real.

As melhorias também são visíveis na inteligência artificial dos monstros, que são capazes dar dar muito trabalho até serem abatidos.

Há também quebra-cabeças que dão um toque cerebral à mecânica de jogo e ainda desenvolvem a trama. A trilha sonora é de Akira Yamaoka, responsável pelas músicas de diversos títulos da Konami.

O jogo, que será distribuído no Brasil pela Synergex, tem um apelo voltado ao público maduro, por isso foi classificado para maiores de 17 anos nos EUA --na Austrália, foi banido por causa do conteúdo violento. Para quem tem nervos de aço, jogar o game sozinho à noite renderá fortes emoções. 


fonte: folha on line

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